16 de junho, 2025
O Brasil tem se consolidado como um dos destinos mais atrativos para investidores estrangeiros, refletindo-se no aumento consistente do capital externo no mercado nacional.
Em maio de 2025, os investidores estrangeiros realizaram a maior injeção de capital na bolsa brasileira desde dezembro de 2019. Segundo levantamento da Elos Ayta Consultoria, o aporte foi de R$ 10,66 bilhões, considerando tanto negociações no mercado secundário quanto operações como IPOs e Follow-Ons.
No acumulado de 2025, o saldo de aportes pelos estrangeiros na bolsa soma R$ 21,52 bilhões, incluindo ofertas públicas. Esse valor contrasta com o movimento de 2024, ano que fechou com retirada líquida de R$ 24,2 bilhões.
No que diz respeito ao investimento estrangeiro direto (IED), o Brasil registrou entrada líquida de US$ 5,5 bilhões em abril, um aumento de 41% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O destaque foi a participação em capital, que somou US$ 6,6 bilhões, compensando a saída de US$ 1,1 bilhão nas operações intercompanhias.
Diversos fatores têm contribuído para esse cenário positivo:
A confiança dos investidores tem se refletido pelo desempenho do Ibovespa, que ultrapassou os 140 mil pontos pela primeira vez em maio. Pesquisas indicam que metade do mercado acredita que o índice encerrará o ano acima dos 140 mil pontos, abrindo espaço para novos recordes.
O otimismo também é compartilhado por instituições financeiras internacionais. O Bank of America, por exemplo, manteve a recomendação de “overweight” (exposição acima da média) para as ações brasileiras em seu portfólio para a América Latina.
O atual cenário reforça o posicionamento do Brasil como destino prioritário para o capital estrangeiro, com potencial de impulsionar o mercado financeiro, atrair projetos estruturantes e fortalecer o ciclo de crescimento da economia nacional.
O setor de Investimentos Estrangeiros está à disposição para assessorar investidores internacionais interessados em ingressar no mercado brasileiro, oferecendo suporte jurídico, regulatório e estratégico em todas as etapas do processo.
Vívia Araújo e Eduardo Sonntag